Nova sistemática para migração para Laudos Estruturados em Telemedicina e Telessaúde apresentada em duas conferências

24/06/2019 10:19

Neste mês apresentamos em duas conferências, uma internacional e outra nacional, o nosso novo modelo sistemático para migração para laudos estruturados em telemedicina e telessaúde utilizando DICOM Structured Reporting.

Qual a lógica por detrás do nosso modelo?

15 anos de operação e mais de sete milhões de exames realizados no sistema integrado catarinense de telemedicina e telessaúde têm mostrado que a melhor solução para laudos em telemedicina e telessaúde é a utilização de modelos de laudo estruturado. Os laudos estruturados, quando baseados em um padrão como DICOM Structured Reporting, e usando vocabulários controlados específicos para cada área de exame ou de atuação da atenção básica, permitem-nos tanto padronizar a forma como a saúde do paciente ou achados em um exame são descritos, o que facilita muito a vida do médico da atenção básica que depois vai se utilizar das informações deste laudo, como também nos permite uma indexação imediata, em tempo real, de morbidades que são identificadas dentro do sistema de telemedicina e telessaúde. cruzando-se esses dados com dados georreferenciados das unidades básicas e dos hospitais onde os exames são realizados, podemos criar assim, um registro eletrônico de saúde georreferenciado, com mapeamento epidemiológico em tempo real. Isso é hoje realizado no módulo GISTelemed do nosso sistema de telemedicina e telessaúde.

Um dos grandes entraves para a migração a partir de um sistema de laudo em texto livre para um sistema de laudo estruturado é a falta de um processo sistemático e bem definido de como isso deve ser realizado para cada modalidade de exame. A inexistência de um modelo de processo para realização dessa migração tem sido um dos maiores fatores dificultadores.

Neste trabalho que estamos apresentando aqui, propomos um modelo de processo que reflete a nossa experiência de 15 anos de telemedicina e telessaúde em Santa Catarina. O modelo foi validado na área da ultrassonografia obstétrica e encontra-se em aplicação experimental em outras áreas no momento. Este modelo de processo, entre outras coisas, mostra como sistematicamente você pode desenvolver um vocabulário controlado para uma área bem específica da Saúde, onde ainda não existe um vocabulário desse tipo.

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